Fundado em 1981, em São Caetano do Sul (SP), o Colégio Eduardo Gomes (EG) tem se destacado na região por seu compromisso com a educação inclusiva. Atualmente, o Colégio conta com 1700 alunos (da Educação Infantil ao Ensino Médio), dos quais 50 apresentam necessidades educativas especiais e 200 apresentam transtornos de aprendizagem (TDAH, dislexia, TPAC, etc.).
Todo aluno do AEE (Atendimento Escolar Especializado) tem um Planejamento Educacional Individualizado (PEI), documento com o histórico do estudante (diagnóstico, trajetória escolar, interesses, relatórios da equipe multidisciplinar, habilidades desenvolvidas e a serem desenvolvidas). Com essas informações, o professor faz as adaptações curriculares da sua disciplina, elaborando um material específico para cada aluno e, sempre que necessário, conta com a assessoria do Departamento AEE do Colégio.
Equipe do Departamento de Suporte em Educação Especial.
#ParaTodosVerem
Sala de recursos do Departamento AEE do Colégio EG.
Ao centro, as 28 integrantes da equipe dispostas em pé, agachadas e sentadas, sorrindo. Ao fundo, uma parede verde com prateleira suspensa com caixas transparentes contendo material pedagógico diversificado de uso do Departamento. No canto esquerdo, cadeira e mesa com outros materiais de uso do Departamento. No canto direito, um quadro branco.
Os alunos usam o material didático do Sistema Anglo de Ensino e com adaptações realizadas pela equipe AEE para os estudantes com necessidades especiais, que vão desde o uso de linguagem mais sucinta, letras impressas em caixa alta, até cores contrastantes para facilitar a leitura e evitar detalhes que distraiam, sempre de acordo com a necessidade de cada um. Essa é uma importante forma de inclusão, pois os alunos se sentem felizes e pertencentes ao grupo por terem um material similar ao dos colegas de classe.
Um caso de sucesso exemplifica o impacto do trabalho de inclusão realizado pelo EG. Em 2022, uma aluna matriculada no 3º ano do Ensino Fundamental com diagnóstico de Deficiência Intelectual (DI) demonstrava extrema aversão às demandas escolares. Ela pôde resgatar sua autoestima e o desejo de aprender com a implementação do plano de trabalho adaptado e, ao final daquele ano, tornou-se alfabetizada. Como afirma a coordenadora do atendimento educacional especializado da escola, Erika Dalle, “não temos a receita do bolo..., mas estamos sempre cuidando para que a equidade aconteça, que os alunos do AEE recebam o que precisam e que tenham acesso às mesmas oportunidades que os demais”.
Enunciados com linguagem acessível, em letra de imprensa maiúscula e cores contrastantes, para melhor compreensão.
#ParaTodosVerem
Página de atividade do terceiro ano do ensino fundamental. Ao centro, ilustração de 7 indígenas em roda de conversa à noite, observando a lua. No título da atividade “Os ciclos da natureza”, abaixo dele o subtítulo “OBSERVE A Revista Diversidade Seção Diversidade em rede IMAGEM.”. No local de balão de fala de um personagem tem uma caixa de texto com fonte aumentada e resumida com a frase “É QUASE LUA NOVA!”
