Camila Zola -19/02/2016
O mosquito Aedes aegypti é o transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus, esse último pouco conhecido pela população, mas que vem se manifestando cada vez mais no Brasil e no mundo. A OMS – Organização Mundial da Saúde – já intervém nos países afetados.
É importante a prevenção e o conhecimento dos sintomas que cada doença provoca, para que seja tratada o mais rápido possível, evitando que se agrave. Entenda um pouco mais sobre essas três doenças, que são transmitidas pela picada do mesmo mosquito e possuem sintomas muito semelhantes.
· Dengue
Pode ser assintomática, branda ou grave. É conhecida pela febre alta, dor atrás dos olhos, fraqueza, coceira na pele, perda de peso, náuseas e vômitos. Nos casos mais graves, dor abdominal intensa, vômitos contínuos e sangramento de mucosa.
· Chikungunya
Os sintomas do chikungunya são bem parecidos com o da dengue, incluindo a febre alta, dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer ainda dor de cabeça, nos músculos e manchas vermelhas na pele. Um ponto importante é que depois de infectada por esse vírus, a pessoa fica imune, pois não é possível ser contagiada pela segunda vez. As dores podem ser mais intensas e persistir por meses e anos, e até mesmo evoluir para uma doença crônica.
· Zika Vírus
O zika vírus também provoca dores de cabeça e nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira, vermelhidão nos olhos e febre baixa. Os sinais desaparecem em até uma semana, porém a dor nas articulações pode durar até um mês. É raro a doença se agravar, mas, caso aconteça, pode levar à morte. Esse vírus também pode causar a microcefalia, quando mulheres são contaminadas durante o período de gestação. Pouco se sabe sobre a relação entre a microcefalia e o zika vírus, porém, centenas de casos já foram confirmados pelo Ministério da Saúde.
· Prevenção
Uma série de medidas preventivas é essencial para que o Aedes aegypti não se prolifere, causando mais doenças, como não deixar água parada em nenhum recipiente, pneus ou lixo, manter garrafas com a boca para baixo, caixas d’água tampadas e preencher as bordas dos vasos com areia. Assim, o trabalho de todos, unidos em prol da saúde pública, torna-se mais eficaz.
Para mais informações e esclarecimentos, confira o site do Ministério da Saúde: http://combateaedes.saude.gov.br/