Ensino FundamentalConhecendo o Continente Africano

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Por Camila Zola


A professora Juliana Todeschi, nas primeiras semanas de volta às aulas, elaborou uma aula diferente para seus alunos do 5º ano do Ensino Fundamental. Eles puderam compreender um pouco sobre a realidade da África, devido à viagem feita pela estagiária Ágata Santana, que passou 20 dias em Moçambique, no mês de julho, conhecendo a cultura africana e aprendendo sobre ela.

Antes das férias, eles trabalharam, em sala, o tema Ação Social, visando a refletir sobre os próprios atos diante da vida, o desperdício de alimentos e as diferenças sociais e culturais existentes entre os povos.

Os alunos mostraram-se surpresos, ao conhecerem sobre o cotidiano dos africanos e as dificuldades que vivem. A falta de higiene e a má alimentação são apenas alguns desses problemas enfrentados por eles todos os dias. Vivem em aldeias e costumam dormir no chão, mesmo no frio.

Ágata apresentou uma sequência de slides, com fotos e vídeos feitos durante a viagem. Ela também trouxe, para mostrar aos alunos, uma escova de dentes confeccionada e utilizada por eles, feita com pedaços de madeira, retirados das árvores das próprias aldeias.

Sobre a viagem

Ágata viajou para Moçambique através de um projeto chamado IDE África, criado por um pastor que se mudou para lá, que hoje é mantido em parceria também com a Igreja Batista da Vila Gerty. O projeto está construindo escolas (PEPE’s), para ajudá-los.

O objetivo da viagem era dar treinamentos aos professores do PEPE e auxiliar as mulheres e crianças nas aldeias.

O programa surgiu há 5 anos, e essa foi a primeira vez que Ágata fez a viagem, e ela já decidiu que pretende voltar nos próximos anos. Também contou ao EG em foco que, o que mais a emocionou na experiência foi presenciar as crianças vivendo em condições tão difíceis, sem saúde, sem brinquedos e sem educação. E mesmo com todas as dificuldades, continuam sendo extremamente carinhosas.  

“Eles vivem aquilo, estão acostumados, então quem fica chocado com essa situação somos nós. Eles não têm comida, só comem mandioca, e o pouco que têm, eles valorizam. A água que bebem é a do esgoto. Nós temos e comemos de tudo e quando chegamos lá, só conseguimos pensar no quanto reclamamos. Essa viagem mudou tudo na minha vida. Nós vamos para ensinar, mas na verdade quem aprende somos nós. Você está lá, e as pessoas te abraçam e querem te dar o que não têm, é aquilo de amar o próximo, sabe? É muito bom. Mudou tudo. “, relata Ágata.

Debates em sala de aula

  O depoimento da estagiária auxiliou a professora Juliana, que teve como propósito mostrar a diversidade do ser humano e as diferenças sociais e culturais, que são muito grandes, se comparadas com a nossa realidade, e gerar uma reflexão pessoal, uma mudança de atitude diante da vida, frente ao consumismo e ao desperdício de alimentos, entre outras.


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